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O que os clientes querem? E os cooperados?

Publicado em 12/04/2023

Quando pensamos nos interesses e desejos dos nossos clientes, podemos aproveitar para resgatar o que achamos indispensável quando também estamos no papel de cliente e a partir deste prisma vale refletirmos, o que valorizamos nas relações comerciais: É a agilidade? O preço? O bom atendimento? O ambiente? A qualidade do produto ou serviço? A resolução de algum problema? A realização de sonhos? A exclusividade? 

Todos esses elementos podem impactar na escolha e preferência dos clientes e/ou cooperados na tomada de decisão, por isso, refletir em nossas impressões acerca dessas variáveis, é vital para melhor atendermos e superarmos expectativas.

Então sair de nossa “cadeira de vendedor”, e avaliar o outro lado do “balcão” é importante, para gerar uma boa conexão humana, quando nós somos os clientes o que valorizamos e esperamos nos atendimentos? Possuirmos essa impressão favorece a empatia nos atendimentos, pois cada pessoa possui desejos diferentes, e perceber o que o outro espera é uma forma de se antecipar a necessidade e favorece as relações comerciais.  

Isso me remete, quando precisei comprar um sofá para casa, minha esposa muito desejosa, começou a fazer pesquisas de preço na internet e analisar a qualidade dos produtos através de outras avaliações dos consumidores.

Com base nessas pesquisas realizadas, a inteligência artificial começou a realizar seu serviço - de influência para a tomada de decisões - pois todas as vezes que acessávamos as redes sociais, o que mais aparecia? “BINGO”! propagandas de sofás. Após vários dias de pesquisa, um dos anúncios nos chamou atenção com preços bem acessíveis e a qualidade da fabricação própria, o que nos agradava muito, ou seja, a propaganda realizou seu papel de levar o consumidor potencial até a loja.

Em um sábado à tarde, depois do passeio em família, decidimos ir até essa loja próxima de onde estávamos. Chegando ao local, os vendedores estavam atendendo outros clientes, o que foi ótimo para nós, tivemos tempo para testar os mostruários, avaliando o tamanho, o tecido, o conforto das molas etc. 

Eis que uma vendedora percebendo nossa movimentação, nos abordou de forma inusitada:

- E aí, o que será hoje?

De forma direta, seca, sem um contato inicial educado como de praxe.

- Boa tarde, tudo bem?

- O que vocês procuram?

- Como posso ajudar?

Sendo solícita e amigável em um primeiro contato com uma família esperançosa em adquirir um sofá. E o atendimento seguiu por esse caminho, de pouca atenção e foco, porque instantes depois, essa vendedora, voltou a atender uma outra pessoa, sem nem ao menos, se explicar para nós. Ou seja, éramos apenas mais um cliente.

Uma coisa ficou evidente, era o cansaço de final de expediente, em um sábado à tarde, com pouco foco, o que não justifica um atendimento direto como esse, pois eu enquanto cliente, não estava querendo comprar apenas um produto (sofá), e sim o conforto e bem-estar para minha família. A venda era certa, a tomada de decisão já havia acontecido, só precisávamos de atenção e encontrar o produto mais adequado às nossas necessidades, porém não tivemos oportunidade de sermos ouvidos.

E segundo Mahatma Gandhi “O cliente é o visitante mais importante em nosso estabelecimento. Ele não depende de nós. Nós dependemos dele. Ele não é uma interrupção do nosso trabalho. É o propósito dele. Não é um estranho em nosso negócio, é parte dele. Não estamos fazendo nenhum favor ao servi-lo. Ele está nos fazendo um favor ao nos dar a oportunidade de servi-lo.”

Seja um cliente ou cooperado, seu maior desejo é ser bem atendido e ter alguém do outro lado do balcão que o atenda com atenção buscando solucionar suas aflições, desafios, medos, desejos ou sonhos. 

Quando avaliamos esse tipo de situação no caso dos sócios em cooperativas, como eles ou melhor, nós somos donos do negócio, não buscar entender as necessidades, atender de forma automática e pasteurizada, não buscar compreender os desafios de quem está em nossa frente, é um tremendo erro (quase um crime).

Quantas vezes na correria do dia a dia da agência, ao invés de focarmos naquele associado que veio até aqui, pegou senha, aguardou, estamos preocupados com algum problema ou a quantidade de mensagens, e-mails, ou outros afazeres deixando de aproveitar essa bela oportunidade de auxiliar o sócio da cooperativa e oferecer soluções adequadas ao seu perfil, colocando o processo na frente das pessoas.

Conseguir ser capaz de realizar boas perguntas e ter o conhecimento técnico sobre as soluções adequadas, para o momento de vida do associado, concretizando negócios importantes para ele é primordial! Pois uma oferta da solução aderente, não efetiva, é igual prejudicar alguém, sendo negligente no atendimento realizado.

Assim atendemos essa pergunta, que parece ser simples, mas carrega oportunidades excelentes na relação comercial, as pessoas querem suas dores curadas, dúvidas sanadas, por pessoas que as entendam e se conectem pelo profissionalismo, empatia, capacidade de solucionar os desafios e aspirações apresentadas. Como cada um é único, saber entender as entrelinhas e superar as expectativas dos clientes e cooperados é a nossa responsabilidade.