Educação Cooperativista: o conhecimento que gera pertencimento e bons negócios
Nas cooperativas de crédito, o diferencial está na forma de pensar e agir. A educação cooperativista fortalece essa mentalidade, unindo propósito e performance. Ao compreender o que distingue uma cooperativa de um banco, o colaborador traduz esse entendimento em atendimento, relacionamento e negócios mais conscientes. Na Coletiva, formamos equipes que vivem o modelo cooperativo na prática — gerando prosperidade compartilhada e relações que fortalecem comunidade, pertencimento e confiança.
Fernanda Chidem
11/27/20252 min read


Nas cooperativas de crédito, o diferencial não está apenas nos produtos financeiros, mas na forma de pensar e agir. E é justamente essa forma de pensar que a educação cooperativista busca fortalecer entre os colaboradores das cooperativas. Mais do que um programa de formação, ela é uma estratégia de fortalecimento do modelo cooperativo — um convite para que cada colaborador compreenda profundamente a diferença entre uma cooperativa e um banco, e transforme esse entendimento em resultados concretos.
A Coletiva desenvolve e conduz programas de educação cooperativista em todo o Brasil, ajudando equipes a se apropriarem dos princípios e valores que sustentam o cooperativismo de crédito. Na prática, isso significa ir além do discurso e conectar propósito e performance: um colaborador que entende o que é uma cooperativa, entende também por que vale a pena ser associado — e essa convicção se reflete na sua forma de atender, de conversar e de fechar negócios.
Enquanto o banco busca maximizar o lucro dos acionistas, a cooperativa existe para gerar prosperidade compartilhada. O associado não é cliente: é dono. E o resultado que retorna não é apenas financeiro — é também social, local, comunitário. Quando o colaborador internaliza essa diferença, ele ganha uma nova lente para enxergar seu trabalho. Cada operação de crédito, cada nova conta aberta ou investimento realizado deixa de ser uma simples transação e passa a ser um gesto de fortalecimento coletivo.
Como já traz Ênio Meinen, referência nacional no cooperativismo de crédito, “a essência do cooperativismo está em transformar a lógica da competição em cooperação, e a do lucro individual em prosperidade coletiva”. Essa visão reforça o papel estratégico da educação cooperativista: formar colaboradores que entendam o propósito que move as cooperativas e saibam traduzir esse propósito em resultados concretos para o associado. Quando o conhecimento sobre o modelo cooperativo se espalha entre as equipes, ele deixa de ser apenas um conceito e passa a orientar atitudes, decisões e relacionamentos — fortalecendo, na prática, a diferença entre ser uma cooperativa e ser apenas mais uma instituição financeira.
O papel da educação cooperativista, nesse sentido, é traduzir esses conceitos em prática diária. Por meio de formações, dinâmicas e vivências, os colaboradores são provocados a pensar sobre como cada contato com o associado pode ser uma oportunidade de gerar valor mútuo. Afinal, quanto mais o associado conhece a cooperativa, mais ele participa — e quanto mais participa, mais benefícios retorna à própria comunidade.
Esse ciclo virtuoso — conhecimento, uso e benefício — é o coração do modelo cooperativo. E o primeiro passo para que ele aconteça está dentro da própria equipe. Quando os colaboradores compreendem que o diferencial da cooperativa não está apenas nas taxas, mas na forma de construir relações, o cooperativismo deixa de ser um tema institucional e passa a ser vivido no dia a dia.
Por isso, a educação cooperativista é uma das frentes mais estratégicas do trabalho da Coletiva. Ela forma profissionais mais conscientes, engajados e preparados para traduzir os princípios do cooperativismo em experiências reais, fortalecendo o vínculo entre cooperativa e associado. Porque, no fim, entender o cooperativismo é entender que todos ganham juntos — e é essa compreensão que transforma negócios em relações de confiança duradouras.
